Enquanto o Brasil se prepara para o calendário de vacinação em larga escala contra a COVID-19, o ambiente corporativo se reinventa e descobre novas maneiras de operar em sinergia.

Com a chegada das vacinas, quais mudanças podemos esperar no ambiente corporativo? Confira neste post algumas expectativas que podem te ajudar com o processo de tomada de decisão na sua empresa! 😉

O trabalho remoto veio pra ficar!

Embora certas atividades se mostrem mais eficientes quando há interação presencial entre colaboradores (como a disseminação da cultura empresarial), torna-se cada vez mais evidente para as empresas que um modelo híbrido de trabalho é possível, e a gestão remota pode ser eficaz e produtiva.

Diante da crise econômica que se alastrou pelo mundo com a chegada da pandemia, muitas empresas abandonaram suas sedes físicas, o que proporcionou a diminuição de custos e expensas e um novo olhar acerca do trabalho remoto, que provou-se um modelo de trabalho com mais autonomia, flexibilidade e motivação para a equipe.

O mercado também já discute outros formatos de escritório, como o Hub-spoke, que consistem em escritórios remotos em mais de uma localidade. Se você mora no mesmo bairro que alguns colegas de trabalho, por exemplo, vocês podem formar um núcleo de socialização mais frequente — isso possibilita que as empresas aproveitem melhor as competências locais.

Imunização em ambientes profissionais

Embora as vacinas de imunização contra a COVID-19 ainda não estejam autorizadas pelos órgãos reguladores responsáveis para a população em geral, a obrigatoriedade da vacinação é uma das principais pautas discutidas nos últimos meses.

O dever da empresa, de acordo com a Constituição Federal vigente, é o de estabelecer condições seguras e saudáveis no ambiente de trabalho para todos os seus colaboradores, seja fornecendo os EPIs necessários no combate ao coronavírus, como a máscara facial e recipientes com álcool em gel, ou até mesmo garantindo a vacinação de toda a equipe.

Ainda não há lei ou medida provisória em vigor sobre o assunto, mas é esperada a promulgação de algum texto de base legal sobre o assunto em breve. Especialistas jurídicos ainda discutem se a recusa em tomar a vacina pode ou não resultar em demissão por justa causa.

Leia também: Como escolher o melhor plano de saúde coletivo para a minha empresa?

O futuro da saúde corporativa

É importante que os gestores em saúde corporativa comecem a incluir em seus planejamentos não só as ações já esperadas, como testagens, adaptações do ambiente físico para respeitar a distância mínima, vacinação, aferição de temperatura e afins, mas também as novas formas de trabalho, bem como o impacto que isso terá na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. Compreender este cenário será peça-chave para utilizar a saúde como elemento estratégico nas organizações.

Uma vez que atividades habituais como ginástica laboral, serviços ambulatoriais e academias corporativas se tornam inviáveis, a saúde ocupacional passa a ter novos desafios: com maior foco na saúde mental de seus colaboradores, será cada vez mais importante instrumentalizar o trabalhador para que ele tenha uma boa gestão de sono, consiga equilibrar sua vida pessoal com a profissional e se organize para entregar os resultados esperados, sem que haja uma sobrecarga de trabalho ou acúmulo de funções.

Este também é um bom momento para firmar parcerias entre empresas e planos de saúde. Durante a pandemia, o foco é a prevenção e tratamentos paliativos para os infectados pela COVID-19, deixando em segundo plano as demais condições de saúde. A prevenção de outras doenças, bem como gerir condições crônicas, comorbidades e fatores de risco deverão voltar para o ranking de prioridades em um futuro breve.

Para saber mais sobre o atual cenário da pandemia, vacinação e afins, acesse o site do Ministério da Saúde.

E você, o que espera do cenário pandêmico com a chegada da vacinação ? Quais ações seriam apropriadas para o seu contexto profissional? Compartilha com a gente nos comentários e continue acompanhando nossos conteúdos! 😃