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Aumento de casos de COVID-19 dentro das empresas: como agir?

01 fevereiro, 2022

A pandemia ainda não teve um fim decretado, mas com o avanço da vacinação as flexibilizações foram inevitavelmente acontecendo: a adoção do modelo híbrido ou a volta total para os escritórios, liberação de eventos, grande fluxo de pessoas em rodoviárias e aeroportos e a população retomando algo próximo ao modelo de vida que levávamos antes da crise sanitária decorrente do coronavírus. Adicionando isso ao surgimento de novas variantes, o aumento de casos de covid acabou tornando-se realidade em grande parte das cidades brasileiras.

Considerando essa realidade, diversas empresas estão vivendo  um momento desafiador,  com afastamentos e readaptações devido ao grande número de funcionários positivados ou que tiveram contato com pessoas positivadas, desde hospitais à empresas do ramo de aviação.

Quer saber como lidar com a gestão de saúde corporativa durante este aumento de casos? Continue lendo!

O cenário atual: a variante ômicron e a influenza

Os estudos sobre a variante ômicron ainda são preliminares, mas muitos já apontam para a alta taxa de transmissão e baixa gravidade da variante. A alta nos casos preocupa por representar um risco considerável para a saúde mundial, mas a média móvel de mortes permaneceu baixa, com os não-vacinados representando cerca de 80% dos pacientes internados na UTI.

Já a influenza surpreendeu com o aumento de casos repentinos no Brasil, com alguns surtos regionais provocados por, provavelmente, a baixa adesão na vacinação contra a gripe.

Meus colaboradores estão positivando, e agora?

As regras de afastamento neste momento da pandemia já não são mais as mesmas que as do início. Se anteriormente o paciente era orientado a seguir com  afastamento de 14 dias, diante do avanço da vacinação, de estudos preliminares acerca da permanência do vírus no sistema imunológico e da queda drástica dos casos graves, este período  passou para 10 dias, de acordo com recomendações do Ministério da Saúde.

A portaria interministerial nº 14, de 20 de janeiro de 2022, define que a empresa deve afastar os colaboradores com casos confirmados por 10 dias, sem a necessidade de atestado médico, apenas do teste positivo. 

O afastamento de 10 dias também vale para casos suspeitos, podendo diminuir o afastamento para 7 dias, desde que os trabalhadores não sintam febre por 24h sem a necessidade de antitérmicos e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios. 

Quando se trata de contatantes próximos de casos confirmados, o afastamento também pode ser reduzido para 7 dias, desde que tenha sido realizado teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do 5º dia após o contato, se o resultado do teste for negativo.

A portaria prevê ainda a obrigatoriedade de as empresas fornecerem máscaras PFF2 (N95) ou equivalentes para os trabalhadores do grupo de risco, quando não for adotado o trabalho remoto.

Algumas outras medidas definidas pela portaria são medidas de prevenção nos ambientes de trabalho, instruções sobre higiene das mãos, etiqueta respiratória, uso de máscaras e distanciamento, atenção especial a trabalhadores maiores de 60 anos ou que estejam no grupo de risco para a Covid-19, ações para identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sinais e sintomas compatíveis com a Covid-19, procedimentos para que os trabalhadores possam reportar à organização, inclusive de forma remota, sinais ou sintomas compatíveis com a Covid-19 ou contato com caso confirmado da doença, etc.

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Como priorizar o home office ou trabalho remoto

Uma ótima alternativa para conter o aumento de casos de covid e influenza nas empresas é a retomada do home office ou trabalho remoto, nos casos em que as atividades possam ser executadas sem a necessidade de estar presencialmente no local de trabalho.

Com esses modelos de trabalho, você garante que seus colaboradores continuem dando sequência em suas tarefas e projetos mesmo sem contato físico, diminuindo a possibilidade de infecção tanto no ambiente corporativo, quanto no transporte público, restaurantes e demais lugares frequentados durante o dia de trabalho. 

Entretanto, a adoção desses modelos sem um planejamento tem grandes chances de dar errado. Por isso, é necessário alinhar como a mudança será feita de acordo com a cultura organizacional da corporação, entendendo em conjunto com o time e com a equipe de Recursos Humanos a melhor maneira de executar este processo. 

A importância da gestão de saúde

A gestão de saúde corporativa é difícil de definir em apenas uma caixinha, mas ela consiste na promoção de ações preventivas de saúde com foco no bem-estar dos colaboradores, visando garantir a qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho.

Em momentos de calamidade pública, ela se faz ainda mais necessária. Por exemplo, já é difundida desde o início da pandemia a importância das medidas preventivas como uso correto de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social para combater o aumento de casos de covid.

Neste momento, é muito importante contar com um gestor de saúde especialista e/ou uma plataforma dedicada à gestão de saúde corporativa, como a Wellbe, que, entre os vários indicadores disponíveis, possui também o Dashboard Covid-19 para um acompanhamento mais detalhado da saúde populacional da empresa.

E aí, o que achou do artigo? Como a sua empresa tem lidado com a alta nos casos de COVID-19? Compartilha com a gente nos comentários! 💬

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