Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs): o que são?
Doenças Crônicas Não Transmissíveis é um termo que engloba diversas doenças, das quais potencialmente você já deve ter ouvido falar ― e não é raro conhecer alguém que conviva com alguma delas. Também chamadas de DCNTs, elas representam um risco considerável, tanto para o paciente, como para o sistema inteiro de saúde pública e privada.
Doenças que se enquadram dentro das DCNTs representam mais de 70% da mortalidade no Brasil, o que evidencia a emergência que temos na prevenção e no combate dessas enfermidades. Elas também estão incluídas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da OMS, que pretende reduzir um terço da mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento.
É também muito importante que todas as empresas se engajem nessa causa, estejam cientes dos riscos que as doenças crônicas trazem para a população e usem seus esforços para combatê-las dentro do espaço corporativo.
Quer saber como fazer isso? Olha só o artigo que preparamos para você!
Quais são os tipos de Doenças Crônicas Não Transmissíveis?
São consideradas como doenças crônicas não transmissíveis aquelas que persistem por mais de três meses, não são emergenciais ou fatais a curto prazo, e apresentam quadros pontuais graves.
Embora elas não afetem o paciente a curto prazo, elas diminuem consideravelmente a qualidade e até a expectativa de vida, especialmente quando não são tratadas de forma correta.
Os tipos mais comuns de DCNTs entre os brasileiros são:
Diabetes Mellitus
Doença causada pela má absorção ou produção insuficiente da insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com o Diabetes Mellitus diariamente ― 6,9% da população nacional.
O diabetes implica no aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos e pode levar a morte se seu cuidado for negligenciado.
Hipertensão
A doença crônica mais frequente no país e também a principal causa de morte entre brasileiros, a hipertensão arterial está no dia a dia de 36 milhões de pessoas, equivalente a 32% da população.
O principal fator de risco para outras doenças cardiovasculares e renais, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) também é conhecida apenas como “pressão alta” e, quando não controlada, pode levar a complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral.
Doenças respiratórias
Desde a asma, até a bronquite, rinite, sinusite, laringite e faringite, as doenças respiratórias crônicas têm muitos sintomas em comum, como rouquidão na voz, tosse, dor de garganta e dificuldade para engolir ou respirar.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, 30% dos brasileiros têm alguma alergia respiratória, com a rinite e a asma liderando o ranking. A asma é considerada um grande problema de saúde mundial, pois pode diminuir consideravelmente a qualidade de vida dos seus portadores.
Osteoporose
A osteoporose deixa os ossos porosos e frágeis e é mais comum em mulheres acima dos 45 anos, além de atingir cerca de 10 milhões de brasileiros ― destes, apenas 20% sabem que são portadores da enfermidade.
Essa falta de conhecimento acontece porque a osteoporose é uma doença silenciosa e raramente apresenta sintomas antes de acontecer alguma fratura mais grave, o que a faz passar em branco em pessoas assintomáticas.
Câncer
Termo guarda-chuva que abrange mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento acelerado de células que invadem tecidos e órgãos, o câncer atinge milhares de pessoas por ano e, segundo o INCA, são esperados 704 mil novos casos no Brasil até 2025.
Os tipos mais recorrentes de câncer no país são o de pele não melanoma, mama, próstata, pulmão e colorretal, mas ao total são mais de 20 variações.
Doenças cardiovasculares
Responsáveis por boa parte das causas de morte no Brasil, as doenças cardiovasculares são condições que atingem o coração e os vasos sanguíneos, se dividindo nas categorias coronariana, cerebrovascular, arterial periférica, reumática, congênita, trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
O Ministério da Saúde estima que cerca de 300 mil pessoas sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), por exemplo, e 30% destes chegam ao óbito. Combater todas as doenças cardiovasculares é uma emergência, considerando que a expectativa é um crescimento de 250% nos casos até 2040.
Obesidade
Mais de 6 milhões de pessoas no Brasil são consideradas obesas. A obesidade é caracterizada pelo excesso no acúmulo de gordura corporal e é associada a outras condições, como hipertensão, diabetes e sedentarismo, sendo considerada uma emergência de saúde pública.
A prevenção e o tratamento da obesidade são muito parecidos, envolvendo principalmente a mudança de hábitos como a prática regular de exercícios físicos e a reeducação alimentar. Entretanto, também devem ser levados em conta fatores genéticos e circunstanciais (como o uso de medicamentos que têm o aumento de peso como efeito colateral), que são tratados de outras maneiras.
Como prevenir e tratar Doenças Crônicas Não Transmissíveis?
Algumas doenças crônicas surgem assim que o indivíduo nasce ou na primeira infância ― nestes casos, a prevenção é simplesmente o tratamento adequado para que seus sintomas não piorem ao longo do tempo e não afetem o paciente na vida adulta de uma forma que prejudique sua qualidade de vida.
Entretanto, casos que podem surgir ao longo do tempo, seja por uma rotina sedentária, fatores genéticos ou falta de uma alimentação adequada, por exemplo, como hipertensão, diabetes tipo 2, algumas doenças cardiovasculares, obesidade e osteoporose podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida, como atividades físicas e outros tratamentos prescritos por profissionais da saúde, como alimentação equilibrada e suplementação vitamínica.
Como monitorar Doenças Crônicas Não Transmissíveis no plano de saúde corporativo?
As doenças crônicas são um problema tanto na saúde pública, quanto na saúde privada. O câncer, por exemplo, foi considerada em 2019 a doença mais custosa para os planos de saúde, segundo estudo da Mercer Marsh Benefícios.
Quando falamos anteriormente sobre a importância das empresas ficarem atentas às DCNTs, não foi sem um propósito: é completamente essencial fazer o monitoramento das doenças crônicas no ambiente corporativo através da gestão de saúde.
Com o BI da Wellbe, por exemplo, é possível analisar dados inteligente de saúde e ficar atento aos casos entre colaboradores através de painéis como Análise de utilização por CID, Grupos de atenção (Exames de rastreamento, ortopedia e oncologia) e Risco DM e HAS.
As informações presentes permitem que a empresa obtenha insights e elabore ações preventivas com um direcionamento melhor, ajudando a combater as Doenças Crônicas Não Transmissíveis entre o time ― o que, por sua vez, aumenta a felicidade e produtividade e diminui o turnover.
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