O papel do médico na evolução tecnológica da saúde
A evolução tecnológica está transformando todos os setores, e a área da saúde não é exceção. O papel do médico, antes centralizado apenas no atendimento direto ao paciente, está mudando com o advento de inovações que afetam desde o diagnóstico até o tratamento e a gestão da saúde populacional.
Para operadoras de saúde, corretoras, empresas que atuam no segmento e companhias que oferecem plano de saúde como benefício aos seus colaboradores, é fundamental compreender como essas mudanças impactam o setor como um todo.
Assim sendo, aqui vamos abordar sobre como a tecnologia está influenciando a prática médica e como o envolvimento dos médicos em processos tecnológicos pode impulsionar a qualidade dos serviços e a eficiência operacional. Acompanhe!
A transformação do papel do médico com a tecnologia
Tradicionalmente, o papel do médico sempre foi o de atuar como o principal decisor no cuidado ao paciente, responsável pelo diagnóstico e tratamento baseado em sua experiência e conhecimentos. No entanto, com a crescente integração de ferramentas tecnológicas, essa função está se expandindo.
Afinal, os médicos estão cada vez mais envolvidos em tecnologias como inteligência artificial (IA), telemedicina, wearables, prontuários eletrônicos e análise de dados. Isso acontece porque essas ferramentas permitem diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e maior eficiência na gestão de casos.
Dessa forma, o papel do médico está se tornando mais colaborativo, integrando profissionais de saúde, engenheiros e especialistas em tecnologia.
Para as operadoras de saúde, essas mudanças são oportunidades de oferecer um atendimento mais eficiente e de menor custo, além de promover a inovação nos serviços. Entretanto, o desafio é garantir que os médicos estejam preparados e dispostos a aderir a essas novidades.
Telemedicina: expandindo o papel do médico e o acesso ao cuidado
Uma das maiores inovações recentes muito importante para fortalecer esse novo papel do médico foi a popularização da telemedicina, especialmente impulsionada pela pandemia da COVID-19. Com ela, a possibilidade de consultas remotas, monitoramento à distância e até mesmo cirurgias robóticas permitiram que os médicos mantivessem um contato próximo com os pacientes, mesmo em momentos de isolamento social.
- No contexto das operadoras de saúde, a telemedicina oferece uma maneira de expandir o acesso ao cuidado, reduzindo custos e oferecendo conveniência aos pacientes.
- Já para as empresas, trata-se de uma solução para otimizar o uso de recursos, evitar deslocamentos e melhorar a experiência do paciente.
No entanto, conforme falamos anteriormente, é essencial que os médicos estejam adequadamente treinados para utilizar essas plataformas e tecnologias, assegurando que o atendimento remoto seja tão eficaz quanto o presencial.
Assim sendo, as operadoras de saúde podem desempenhar um papel muito importante nesse novo papel do médico, fornecendo suporte técnico, treinamento e infraestrutura.
- Veja também: RPM (Monitoramento Remoto de Pacientes): uma tendência a adotar
Inteligência artificial: diagnóstico e tratamento personalizado
Ao falar sobre as mudanças do papel do médico na evolução da saúde, precisamos citar também a inteligência artificial (IA). Afinal, a IA tem revolucionado o setor ao permitir que grandes volumes de dados sejam analisados de forma rápida e precisa.
Com isso, os médicos têm acesso a informações detalhadas sobre condições de saúde dos pacientes e, em alguns casos, a dados com algoritmos preditivos, o que ajuda a tomar melhores decisões.
Por exemplo, algoritmos de IA são capazes de interpretar exames de imagem, como ressonâncias e tomografias, identificando padrões que podem passar despercebidos ao olho humano.
Além disso, a IA auxilia na personalização do tratamento, ajustando dosagens de medicamentos, trazendo insights de linhas de cuidado e/ou de acompanhamento para evitar complicações futuras de saúde ou sugerindo intervenções mais adequadas ao perfil de cada paciente.
Para empresas e operadoras de saúde, o uso de IA pode representar uma redução nos custos com exames e tratamentos desnecessários, além de uma melhora significativa nos resultados clínicos.
Porém, essa inovação depende da parceria contínua entre médicos e as empresas tecnológicas, reforçando a importância de uma educação continuada dos profissionais de saúde.
Papel do médico: mais eficiência e transparência com prontuários eletrônicos e big data
O uso de prontuários eletrônicos (PEP) e de tecnologias de big data já é uma realidade em muitas instituições de saúde. Afinal, essas ferramentas permitem uma integração completa das informações dos pacientes, facilitando o compartilhamento entre médicos, especialistas e operadoras de saúde.
Com o PEP, o papel do médico é acessar o histórico completo do paciente, reduzindo erros, melhorando a comunicação entre equipes e promovendo uma visão holística da saúde dele.
Além disso, o uso de big data possibilita a análise de grandes quantidades de dados anônimos, gerando insights importantes para a gestão da saúde. Com isso, é possível:
- Identificar riscos futuros e tendências em doenças — como o diagnóstico de doenças crônicas, por exemplo;
- Prever demandas de serviços — como a possibilidade de novas gestantes em um futuro próximo;
- Personalizar planos de saúde com base no perfil populacional dos beneficiários — populações com diferentes idades, gêneros, localização geográfica e particularidades podem exigir por diferentes tipos de planos de saúde.
Wearables e monitoramento contínuo: como eles impactam no papel do médico
Dispositivos vestíveis, como relógios e pulseiras inteligentes, por exemplo, estão mudando o papel do médico no monitoramento dos seus pacientes.
Afinal, esses dispositivos permitem um acompanhamento em tempo real de indicadores de saúde, como batimentos cardíacos, níveis de oxigênio no sangue e atividade física.
Dessa forma, essa tecnologia é especialmente valiosa para o gerenciamento de pacientes com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, permitindo que os médicos ajustem tratamentos rapidamente com base nos dados coletados.
Para as empresas que buscam controlar os reajustes dos planos de saúde e reduzir a sinistralidade, assim como para as operadoras de saúde, wearables representam uma oportunidade de reduzir custos ao evitar internações e intervenções desnecessárias, além de melhorar a satisfação do paciente ao oferecer soluções personalizadas.
O futuro da prática médica e o papel das operadoras
A tecnologia continuará a evoluir e, com ela, o papel do médico também passará por mudanças. Assim sendo, para acompanhar essa evolução, as operadoras de saúde e empresas que preocupam-se com o bem-estar dos seus colaboradores devem investir em soluções que facilitem o trabalho dos médicos e garantam que eles tenham as ferramentas e o suporte necessários para adotar essas inovações de forma eficiente.
Além disso, as operadoras desempenham um papel fundamental ao promover a educação continuada aos profissionais da saúde, oferecendo programas de treinamento focados em novas tecnologias e seu impacto na saúde.
Papel do médico: a colaboração entre o profissional e a tecnologia são a solução para um futuro promissor
A tecnologia tem um grande potencial para transformar o papel do médico, trazendo benefícios tanto para os profissionais de saúde quanto para as operadoras e empresas.
No entanto, essa transformação exige um esforço conjunto. Afinal, o médico deve se tornar um parceiro no desenvolvimento e implementação de novas soluções, enquanto as operadoras de saúde e empresas têm a responsabilidade de facilitar esse processo, fornecendo treinamento e suporte adequados.
As inovações tecnológicas podem melhorar a qualidade do atendimento, reduzir custos e criar novas oportunidades de crescimento para o setor de saúde suplementar. Então, é hora de abraçar essas mudanças no papel do médico e garantir que os profissionais estejam prontos para o futuro da medicina.
Gostou de saber mais sobre o papel do médico nessa nova era? Então continue acompanhando o blog da Wellbe para ficar por dentro das melhores práticas, tendências e inovações no setor de saúde.