Retrospectiva 2021 da saúde suplementar
Com a pandemia ainda em foco, 2021 foi um ano de grande destaque para o setor da saúde, sobretudo para a saúde suplementar. Entre desafios e resultados impressionantes, o setor teve, definitivamente, um ano agitado.
Confira alguns dos acontecimentos mais importantes para a saúde suplementar em 2021, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
Com a pandemia ainda em foco, 2021 foi um ano de grande destaque para o setor da saúde, sobretudo para a saúde suplementar. Entre desafios e resultados impressionantes, o setor teve, definitivamente, um ano agitado.
Confira alguns dos acontecimentos mais importantes para a saúde suplementar em 2021, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
Crescimento contínuo
Em 2021, o setor cresceu de forma surpreendente. O crescimento começou no primeiro mês, em janeiro, e continuou durante todos os meses do ano. Em novembro de 2021, já havia 48,7 milhões de beneficiários em planos de assistência médica — 2,77% a mais do que em novembro de 2020 e o maior número geral desde março de 2016.
Nos planos exclusivamente odontológicos, foram contabilizados 28,9 milhões de beneficiários, 9,3% a mais do que no mesmo período em 2020 e o maior número desde fevereiro de 2020.
Denúncias à operadoras e enfrentamento da Covid-19
O ano da saúde suplementar também foi polêmico, com denúncias sérias contra operadoras de saúde sobre seus comportamentos durante a pandemia, como a interferência na autonomia dos médicos e a receita e uso de medicamentos sem o consentimento dos pacientes e suas famílias.
Também houve a continuidade no lançamento dos informativos mensais conhecidos como Boletim Covid-19, os quais trazem transparência dos dados sobre como a pandemia tem afetado o setor da saúde suplementar.
Recorde de aprovação dos planos de saúde e dos atendimentos
Um estudo da IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) mostrou que 84% dos beneficiários estão muito satisfeitos com o plano de saúde, enquanto em 2019 esse índice era de 80%.
Além disso, a ANS divulgou que a ferramenta NIP (Notificação de Intermediação Preliminar) teve uma resolução de cerca de 90% entre as demandas e reclamações dos consumidores, fossem elas de caráter assistencial ou não, enquanto a resolução de queixas relacionadas à Covid-19 chegaram a 93%.
Reajuste negativo
Devido à redução na utilização de serviços da saúde suplementar em 2020, os planos de saúde individuais ou familiares sofreram um reajuste negativo de -8,19%. Isso foi considerado um marco histórico, já que foi a primeira vez que o reajuste negativo resultou na redução da mensalidade dos beneficiários.
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