Segurança digital na saúde suplementar

A segurança digital tem sido um tópico importantíssimo para a geração atual. Com a tecnologia fazendo parte da nossa rotina, é importante que nos mantenhamos seguros no ambiente virtual para não ficarmos expostos e vulneráveis a alguns riscos, como vazamento de dados, invasão de contas e afins.

Na saúde suplementar, esse debate precisa estar ainda mais presente, considerando o grande volume de dados sensíveis com os quais as operadoras e corretoras de saúde e administradoras de benefícios lidam diariamente em suas rotinas de trabalho.

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Por que a segurança digital é tão importante para a saúde suplementar?

Segundo a IBM, ataques hacker a hospitais e farmacêuticas aumentaram durante a pandemia. Instituições do ramo da saúde geralmente armazenam inúmeros dados muito importantes sobre pacientes e, no caso da saúde suplementar, sobre beneficiários. Corretoras de saúde precisam dar a devida atenção à segurança digital, pois tratam inúmeras informações diariamente; desde dados pessoais, como endereços e contatos, à dados da saúde e histórico hospitalar, incluindo contratos de prestação de serviço.

Recentemente, o trabalho manual no setor da saúde suplementar foi substituído por softwares, sistemas e plataformas digitais que possuem uma enorme base de dados. Isso faz com que as empresas se tornem vulneráveis a ataques cibernéticos caso não invistam em cibersegurança ou contem com plataformas que estejam alinhadas à LGPD e a segurança da informação para armazenamento e gestão de dados.

Quando estes sistemas são atacados, a empresa possivelmente ficará indisponível por um tempo até resolver o problema, o que pode prejudicar os outros processos de trabalho da cadeia de saúde. Além disso, pode perder clientes importantes devido ao medo de algo parecido acontecer novamente, já que o vazamento de dados pode ser perigoso até mesmo para a vida pessoal dos beneficiários.

Portanto, é mais do que necessário que instituições do setor da saúde suplementar fiquem atentas à segurança digital dentro de seus sistemas, focando em preservar os dados e as informações pessoais dos beneficiários, bem como as informações da própria operadora, corretora e administradora de benefícios.

Como se proteger de ataques cibernéticos?

Agora que você já sabe o que pode acontecer caso a empresa seja atacada, é necessário saber como se proteger dos possíveis ataques que podem ocorrer.

A resposta para esta dúvida é muito simples: investimento. Hoje em dia existem inúmeras opções para otimizar a segurança digital da sua corretora, como a internalização desse processo através da contratação de especialistas, ou contratar empresas terceirizadas com este fim. Além disso, para que os dados também não sejam perdidos em um ataque, recomenda-se fazer o backup deles. O backup pode ser feito através de servidores físicos ou armazenamento em nuvem.

Outra recomendação é educar os beneficiários e os clientes corporativos sobre a cultura de segurança de dados. Todas essas estratégias com certeza farão toda a diferença para a segurança digital da sua corretora.

A LGPD e a segurança digital

Em setembro de 2020, a Lei nº 13.709, mais conhecida como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor, enquanto as penalidades para aqueles que descumprem a lei entraram em vigor em agosto de 2021.

A LGPD causou um grande burburinho no setor da saúde suplementar, mas não há como negar a sua importância não apenas para a população em geral, mas também para os beneficiários de planos de saúde. Dados de saúde são considerados, pela lei, como dados sensíveis, e exigem maior atenção e cuidado.

Com a lei, a corretora de saúde passou a ser a controladora dos dados dos beneficiários dos planos de saúde, considerando que ela coleta informações pessoais e toma decisões de acordo com os dados que ela possui.

A LGPD com certeza foi um grande passo para a segurança digital, pois ela faz com que as empresas detentoras de dados não os utilizem de maneira abusiva ou indevida, contribuindo para a proteção de milhões de brasileiros.

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