Como reduzir absenteísmo com saúde corporativa
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Nos últimos anos, o absenteísmo nas empresas se tornou um dos principais desafios para gestores de Recursos Humanos e líderes empresariais. Afinal, cada ausência de um colaborador significa não apenas impacto na produtividade, mas também aumento de custos, sobrecarga para a equipe e até mesmo queda no clima organizacional.
Nesse cenário, surge uma grande oportunidade para os corretores de saúde: mostrar como a saúde corporativa pode ser uma poderosa aliada para reduzir absenteísmo no trabalho e, ao mesmo tempo, fortalecer o valor estratégico de um contrato de benefícios.
Por que o absenteísmo preocupa tanto as empresas?
Antes de entender como reduzir absenteísmo no trabalho, é fundamental compreender o problema. O absenteísmo é a soma das ausências justificadas e não justificadas dos colaboradores durante sua jornada laboral. Isso inclui faltas por questões médicas, atrasos recorrentes, afastamentos por doenças ocupacionais, consultas, entre outros fatores.
De acordo com pesquisas do setor de saúde corporativa, os custos do absenteísmo podem chegar a até 3% da folha salarial das empresas. Em organizações de médio e grande porte, isso representa valores altíssimos. Além disso, as faltas impactam diretamente:
- A produtividade, já que há menos pessoas para executar as tarefas;
- O engajamento da equipe, pois os colegas precisam cobrir as atividades dos ausentes;
- A imagem da empresa, porque altos índices de afastamento indicam falhas na gestão da saúde e bem-estar.
Dessa forma, fica claro que reduzir absenteísmo no trabalho não é apenas uma questão de cortar custos, mas também de garantir competitividade, satisfação dos colaboradores e sustentabilidade organizacional.
O papel estratégico do corretor de saúde
É aqui que o corretor entra como um verdadeiro parceiro estratégico do RH. Mais do que vender planos de saúde, o corretor pode mostrar ao cliente que um bom contrato de benefícios, aliado a programas de saúde corporativa, é capaz de gerar resultados mensuráveis no dia a dia da empresa.
Por exemplo, ao utilizar dados de absenteísmo em suas apresentações, o corretor consegue demonstrar o impacto das faltas no orçamento e projetar cenários futuros. Assim, ao apresentar soluções que envolvem gestão preventiva de saúde, como check-ups regulares, acompanhamento de doenças crônicas e ações de bem-estar, ele consegue mostrar de forma prática como reduzir absenteísmo no trabalho e, ao mesmo tempo, aumentar a satisfação dos funcionários.
Portanto, o diferencial está em traduzir números em estratégias, mostrando que a contratação de planos de saúde e programas corporativos não deve ser vista como custo, mas como investimento com retorno garantido.
A relação entre plano de saúde, prevenção e absenteísmo
Um dos pontos que mais convence gestores é a explicação da relação direta entre plano de saúde, prevenção e redução de faltas. Quanto mais os colaboradores têm acesso a cuidados preventivos, menor é a chance de afastamentos prolongados.
Veja alguns exemplos claros:
- Consultas médicas de rotina – colaboradores que realizam exames e check-ups conseguem detectar problemas precocemente, evitando afastamentos longos.
- Programas de gestão de doenças crônicas – hipertensão, diabetes e obesidade são algumas condições que podem gerar faltas recorrentes. Quando bem monitoradas, o impacto no absenteísmo é reduzido.
- Saúde mental – questões como estresse, ansiedade e burnout estão entre os principais motivos de afastamento atualmente. Programas de apoio psicológico ajudam a manter o equilíbrio emocional e reduzem significativamente as ausências.
- Vacinação corporativa – campanhas de vacinação contra a gripe, por exemplo, diminuem o número de colaboradores afastados em períodos sazonais.
Dessa forma, o corretor pode argumentar que um plano de saúde bem estruturado e acompanhado por ações de prevenção é o caminho mais eficiente para reduzir absenteísmo no trabalho de maneira sustentável.
Como o corretor pode usar dados de absenteísmo para fechar contratos
Um grande diferencial competitivo está em usar dados concretos durante a negociação. O corretor pode levantar informações do mercado, como médias de absenteísmo por setor, e até mesmo solicitar dados internos das empresas para fazer comparações.
Imagine a seguinte situação: o corretor apresenta ao RH que, em determinado segmento, a média de afastamentos corresponde a 10 dias por colaborador ao ano. Em seguida, mostra que, com ações de saúde preventiva, é possível reduzir esse número em até 30%.
Ao transformar essa informação em valores financeiros – por exemplo, o custo médio de um colaborador ausente por dia – o corretor cria um argumento impossível de ignorar. Assim, ele não fala apenas de planos de saúde, mas de retorno sobre investimento (ROI), mostrando ao gestor como a decisão impacta positivamente a performance da empresa.
Exemplos práticos de ações que o corretor pode sugerir
Além de apresentar números, é essencial trazer soluções concretas. O corretor pode orientar as empresas sobre práticas que realmente ajudam a reduzir absenteísmo no trabalho, como:
- Campanhas de prevenção: vacinação contra gripe, prevenção de câncer de mama e próstata, campanhas antitabagismo.
- Programas de qualidade de vida: incentivo à atividade física, acompanhamento nutricional e palestras sobre ergonomia.
- Monitoramento da saúde: uso de plataformas de BI em saúde que identificam riscos e permitem ações direcionadas.
- Apoio psicológico: programas de assistência emocional e parcerias com psicólogos.
- Flexibilidade e home office parcial: em alguns casos, permitir que colaboradores trabalhem de casa em situações específicas pode reduzir faltas desnecessárias.
Com essas sugestões, o corretor mostra que sua consultoria vai muito além da venda, posicionando-se como parceiro estratégico de longo prazo.
5 dicas de como estruturar a abordagem junto às empresas
Para que o corretor consiga convencer as empresas, é importante estruturar uma narrativa clara e baseada em etapas:
- Diagnóstico – coletar dados de absenteísmo, entender a realidade da empresa e identificar principais causas.
- Análise de impacto – mostrar os custos das faltas e como eles afetam produtividade, clima e engajamento.
- Proposta de solução – apresentar planos de saúde, programas preventivos e ações de qualidade de vida.
- Demonstração de ROI – calcular os possíveis ganhos financeiros e redução de custos.
- Plano de acompanhamento – mostrar como a Wellbe e o corretor acompanharão os resultados, com relatórios periódicos.
Seguindo essa estrutura, o corretor oferece uma solução completa, personalizada e com impacto direto nos resultados da empresa.
Em resumo, reduzir absenteísmo no trabalho é um desafio constante das empresas, mas também uma grande oportunidade para os corretores que sabem posicionar a saúde corporativa como diferencial estratégico. Ao usar dados, apresentar soluções preventivas e oferecer acompanhamento constante, o corretor fortalece sua relação com o cliente e amplia as chances de fechar contratos de maior valor.
Portanto, a mensagem final é clara: o corretor que conecta saúde corporativa, prevenção e redução de absenteísmo não é apenas um vendedor de benefícios, mas um verdadeiro agente de transformação nas empresas.
Com esse posicionamento, o mercado passa a enxergar o corretor não apenas como intermediário, mas como parceiro essencial para a sustentabilidade e o crescimento organizacional.