Coparticipação no plano: quais as vantagens para as empresas?
Com os recentes reajustes nos planos de saúde, muitas empresas estão reconsiderando suas estratégias para oferecer benefícios de saúde aos funcionários. Aliás, só para se ter uma ideia, as projeções para 2024 indicam a possibilidade de reajuste do plano de saúde empresarial de até 25%. Ou seja, um alto valor.
Assim sendo, uma alternativa que tem ganhado destaque é a coparticipação no plano, uma modalidade que pode trazer vantagens significativas tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Mas afinal, o que é a coparticipação e como implementá-la de forma eficaz? Vamos explorar essas questões e entender por que a coparticipação pode ser uma escolha inteligente para as empresas em 2024. Acompanhe!
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O que é coparticipação no plano de saúde?
Resumidamente, a coparticipação no plano de saúde é um modelo em que os colaboradores contribuem financeiramente quando utilizam os serviços médicos ou hospitalares.
Dessa forma, diferentemente dos planos de saúde individuais e familiares, onde os beneficiários pagam uma mensalidade fixa independente da utilização dos serviços, na coparticipação os custos são divididos entre a empresa e o beneficiário, proporcionando uma distribuição mais equitativa dos gastos com saúde.
Geralmente, a coparticipação é expressa em uma porcentagem do valor total do procedimento ou serviço, que é pago pelo beneficiário no momento da utilização. Por exemplo, um plano de saúde com coparticipação pode estabelecer que o beneficiário pague 20% do valor de uma consulta médica, enquanto a empresa ou operadora de saúde arca com os 80% restantes.
Por fim, vale ressaltar que, normalmente, é comum que nesse formato de convênio, as empresas façam o desconto da coparticipação direto da folha de pagamento do colaborador entre 60 e 90 dias em média após a sua utilização.
- Para saber mais sobre o assunto, acesse: Coparticipação do plano de saúde: como funciona
Para as empresas: quando vale a pena implementar a coparticipação no plano?
Implementar a coparticipação no plano de saúde pode ser uma decisão estratégica para as empresas em diversas situações.
Em primeiro lugar, é importante considerar o contexto econômico e os reajustes nos planos de saúde. Com os custos em constante aumento, a coparticipação pode ajudar a controlar as despesas e aliviar a carga financeira da empresa.
Além disso, a coparticipação pode incentivar a conscientização e o uso responsável dos serviços de saúde pelos colaboradores.
Afinal, ao compartilhar os custos, os beneficiários tendem a avaliar melhor a necessidade de cada consulta ou procedimento, o que pode contribuir para a redução de desperdícios e o uso mais eficiente do convênio.
Vantagens da coparticipação no plano de saúde para as empresas
Acima já citamos algumas das vantagens para as empresas implementarem a coparticipação no plano de saúde em sua estratégia, como o controle de custos e, também, o uso mais responsável dos recursos pelos beneficiários. Porém, existem também outros benefícios importantes:
Transparência e equidade
A coparticipação promove a equidade no acesso aos cuidados de saúde, uma vez que os custos são compartilhados entre empresa e colaboradores. Dessa forma, a transparência nos custos de saúde cria um ambiente em que todos os colaboradores contribuem de acordo com o uso dos serviços médicos, em vez de pagar uma taxa fixa independente da utilização.
Promoção da saúde e prevenção
A coparticipação pode incentivar os colaboradores a adotarem um estilo de vida mais saudável e a priorizarem a prevenção de doenças, uma vez que estão mais conscientes dos custos associados aos cuidados médicos.
Assim sendo, a conscientização sobre os custos pode motivar os profissionais a participarem de programas de bem-estar e prevenção oferecidos pela empresa, como programas de atividade física, nutrição e gerenciamento de estresse.
Flexibilidade e personalização
A coparticipação permite que as empresas ofereçam planos de saúde mais flexíveis e personalizados, com diferentes níveis de participação financeira por parte dos colaboradores.
Como implementar a coparticipação no plano de saúde?
Para implementar a coparticipação no plano de saúde empresarial, o departamento de recursos humanos (RH) precisa realizar uma série de etapas essenciais.
1. Definindo o plano de saúde e informando os colaboradores
Primeiramente, é importante conduzir uma análise detalhada dos custos atuais do plano de saúde da empresa e das tendências de utilização pelos funcionários. Isso ajudará a determinar se a coparticipação é uma opção viável, considerando o impacto financeiro para a empresa e a aceitação pelos colaboradores.
Então, com base nessa análise, o RH deve comunicar de forma transparente aos funcionários os motivos para a implementação da coparticipação, destacando os benefícios tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Por fim, para garantir uma transição suave e eficaz, a empresa deve oferecer treinamento e educação aos colaboradores sobre como funciona a coparticipação. Esse processo inclui esclarecer dúvidas sobre quais serviços terão custos compartilhados e como serão calculados os valores a serem pagos pelos funcionários, além de fornecer informações detalhadas sobre o novo benefício.
Estar disponível para responder perguntas e oferecer uma boa assistência aos colaboradores sobre a coparticipação no plano demonstra o compromisso do RH com o bem-estar dos profissionais e contribui para o sucesso da implementação.
2. Negociando com as operadoras
Além disso, o RH deve negociar com as operadoras de saúde para determinar os detalhes específicos do plano de coparticipação, como as porcentagens de compartilhamento de custos e os limites de despesas.
Lembre-se de que é essencial garantir que os termos do contrato estejam alinhados com as necessidades da empresa e dos colaboradores. Inclusive, corretoras podem desempenhar um papel importante nessa negociação.
3. Acompanhamento contínuo
Então, após a implementação da coparticipação no plano, o RH deve monitorar continuamente a utilização do convênio de saúde e avaliar regularmente os resultados e o impacto financeiro da medida. Com o passar do tempo, ajustes podem ser necessários para otimizar os benefícios para a empresa e para os colaboradores.
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