Reajuste dos planos de saúde 2022: o que você precisa saber
O reajuste dos planos de saúde é sempre o centro das atenções, mas o patamar subiu no ano de 2022. Após o acontecimento inédito que foi o reajuste negativo em 2021, com um desconto de 8,2%, o recorde agora foi outro: a ANS aprovou o teto para reajuste de 15,5% para os planos de saúde individuais.
Mas o que aconteceu para essa possível explosão no reajuste? O que as operadoras e corretoras podem fazer para suavizar a situação e se preparar para os próximos anos? E os planos de saúde coletivos empresariais, como ficam?
Essas não são questões fáceis de responder, e é por isso que preparamos este guia para você saber tudo que precisa para entender a situação do reajuste dos planos de saúde em 2022. Confira!
Retrospectiva do reajuste em 2021
Você provavelmente já está cansado de relembrar tudo que aconteceu em 2020, com a pandemia do coronavírus assolando o mundo inteiro.
Foi justamente pelo isolamento social feito na época, além do adiamento ou cancelamento de procedimentos eletivos, que as despesas das operadoras caíram e resultaram no reajuste negativo em 2021.
Entretanto, justamente em 2021, com as vacinas e a flexibilização de algumas orientações para o combate ao vírus, as coisas foram voltando ao normal, com cirurgias eletivas voltando a ser feitas e a maior procura por procedimentos deixados de lado no ano de 2020.
A situação atual do reajuste dos planos de saúde
Com o retorno à normalidade, algumas operadoras encararam uma explosão em despesas assistenciais, as quais chegaram a R$206 bilhões, segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
Os planos de saúde individuais e familiares são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Desde o início de 2022, as especulações já eram de recorde no aumento, com algumas previsões chegando a 18%.
O reajuste aprovado para os planos de saúde individuais e familiares não chegou nas previsões mais altas, mas mesmo assim bateu o recorde de maior reajuste desde a criação da Lei 9.656/98, chegando aos 15,5%.
Já para os planos de saúde coletivos empresariais, a história é outra: as regras da ANS definem que, nos planos de saúde empresariais com 30 beneficiários ou mais, o reajuste é “definido em contrato e estabelecido a partir da relação comercial entre a empresa contratante e a operadora, em que há espaço para negociação entre as partes.”.
Isso significa que o reajuste dos planos de saúde empresariais não é o mesmo dos planos de saúde individuais, mas os fatores considerados pela ANS para os individuais são bem próximos do que pode ser considerado nos empresariais: alta na inflação e a demanda reprimida nas operadoras.
Como vai ser o reajuste dos planos de saúde empresariais em 2022?
É complicado dizer ao certo, pois, como mencionamos anteriormente, o reajuste dos planos de saúde empresariais depende das negociações entre a operadora contratada e a empresa contratante.
Todavia, é mais provável que eles sigam a linha dos planos de saúde individuais, com altos percentuais. Em alguns casos, já aconteceu judicialização e, até mesmo, reclamações para o Procon, o qual pediu esclarecimentos sobre reajustes que chegaram aos 80% de aumento.
- Leia também: Como otimizar o uso do plano de saúde
Como evitar surpresas com o reajuste dos planos de saúde empresariais
Seja em 2022, ou em qualquer outro ano, hoje em dia há tecnologias disponíveis para auxiliar a corretora, operadora ou empresa a não se surpreender com o reajuste e se preparar para ele de antemão.
O BI da Wellbe tem uma série de indicadores que, além de fazerem toda a diferença para a gestão de saúde, também possibilitam a visualização de informações como a relação entre sinistro x break-even da carteira, maiores usuários e seus custos, faturamento e análise populacional, as quais são extremamente relevantes para o trabalho do gestor no cálculo do possível reajuste.
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