Na área da saúde, é importante dividir alguns procedimentos de acordo com sua complexidade ― e isso não se refere apenas a “dificuldade” de realizar tal procedimento, mas também aos custos para que ele aconteça e quais tipos de tecnologias serão necessárias.
Uma doença pode precisar de uma série de exames e consultas até ser diagnosticada corretamente, e é aí que entram os procedimentos de alta complexidade.
Neste artigo, vamos te ajudar a entender melhor sobre procedimentos de alta complexidade no plano de saúde. Confira! ⬇️
O que são os procedimentos de alta complexidade?
Os procedimentos de alta complexidade, também conhecidos como PACs, são um conjunto de exames mais precisos e que fazem uso da alta tecnologia para diagnosticar patologias de maneira mais assertiva.
Isso não significa que eles são exames complicados de executar ou que são de longa duração ― só significa que precisam de tecnologias de ponta e alto custo para que sejam realizados. As doenças que precisam desses PACs para serem detectadas também não são necessariamente de alta gravidade. Logo mais falaremos sobre os principais procedimentos de alta complexidade, mas é bem provável que você já ouviu falar em um deles.
Os PACs também são fundamentais para o planejamento de cirurgias e para o esclarecimento de alguns casos clínicos. Nos planos de saúde, eles são cobertos quando seguem as Diretrizes de Utilização e estão incluídos na segmentação contratada.
Segundo a ANS, os procedimentos de alta complexidade tem um prazo máximo de atendimento de 21 dias úteis. Se o usuário estiver cumprindo carência, deverá esperar até 180 dias para realizar um PAC ― salvo os casos de urgência e emergência, nos quais o tempo de carência cai para 24 horas.
Qual é a sua diferença para os procedimentos de baixa e média complexidade?
Como já foi pontuado, os procedimentos de alta complexidade são classificados dessa maneira pois necessitam de tecnologias de ponta e de alto custo para serem realizados. Aqueles que não se encaixam nessa categoria são considerados procedimentos de baixa ou média complexidade.
Os procedimentos de baixa complexidade têm caráter preventivo e os equipamentos utilizados são mais simples. Já os procedimentos de média complexidade usam equipamentos mais robustos e têm como objetivo o diagnóstico ou tratamento do paciente.
Tipos de procedimentos de alta complexidade mais comuns
Entre os PACs mais comuns, estão:
Tomografia computadorizada
É um exame de imagem similar ao raio-x, mas com detalhes mais precisos de partes internas do corpo, como ossos, órgãos, tecidos, vias aéreas e, até mesmo, vasos sanguíneos. Este procedimento é extremamente útil para diagnosticar patologias como câncer, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e lesões ortopédicas.
Ressonância Magnética
A ressonância magnética é um exame para a obtenção de imagens transversais dos órgãos internos através de magnetismo e radiofrequência, podendo detectar doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas ou ortopédicas.
Não são todos os pacientes que podem fazer esse procedimento ― quem tem qualquer tipo de implante ou prótese metálica, marca-passo ou cardiodesfibriladores implantáveis não deve fazer a ressonância.
Quimioterapia
Um dos tratamentos mais comuns para o câncer, a quimioterapia também é considerada um procedimento de alta complexidade. Nela, medicamentos são administrados via intravenosa para destruir as células que formam o tumor, e impedir que elas se espalhem pelo corpo do enfermo.
Hemodiálise
Tratamento comum para pacientes com insuficiência renal crônica, a hemodiálise consiste em uma máquina que age como um “rim artificial”, filtrando o sangue e substâncias indesejáveis, como a creatinina e a ureia, eliminando-as do organismo.
Cateterismo cardíaco
Importantíssimo procedimento para salvar a vida de pacientes com problemas cardíacos, o cateterismo cardíaco possibilita a detecção de obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, algo que pode acarretar em um infarto.
E aí, você já conhecia os PACs? Comente abaixo deste post! 💬