Câncer de mama: ANS recomenda rastreio a partir dos 40 anos
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A recente atualização promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o rastreamento do câncer de mama representa um marco importante na saúde preventiva feminina no Brasil. A partir de agora, a recomendação oficial é que a mamografia de rastreamento seja oferecida a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, independentemente de apresentarem ou não sintomas.
Essa decisão encerra uma longa discussão que vinha se arrastando desde dezembro de 2023, quando foi aberta uma consulta pública sobre o tema. Antes disso, a cobertura obrigatória pelos planos de saúde abrangia apenas mulheres entre 50 e 69 anos, o que deixava de fora uma parcela significativa da população em idade produtiva — especialmente aquelas entre 40 e 49 anos, faixa em que o risco já começa a se acentuar.
O que muda com a nova recomendação?
Com a nova diretriz, a ANS passa a exigir que os planos de saúde incluam a mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos como um exame de cobertura obrigatória. Essa mudança é importante por diversos motivos.
Em primeiro lugar, o diagnóstico precoce do câncer de mama é uma das estratégias mais eficazes para aumentar as chances de cura e reduzir a necessidade de tratamentos mais agressivos. Além disso, possibilita melhor planejamento e menos impactos para a vida pessoal e profissional da paciente.
Outro ponto relevante é que essa alteração não se aplica à mamografia diagnóstica, aquela solicitada pelo médico quando há sinais ou sintomas sugestivos da doença. Neste caso, não há limite mínimo de idade, e o exame já era — e continua sendo — de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
E qual o papel das empresas nessa mudança?
Quando falamos de saúde da mulher, é impossível não considerar o ambiente corporativo como uma extensão dos cuidados preventivos. Afinal, muitas colaboradoras passam boa parte do dia dentro das empresas e, por isso, o engajamento das companhias pode ser um diferencial para o sucesso de campanhas de rastreio e diagnóstico precoce.
Nesse contexto, corretoras de benefícios e empresas que atuam na gestão de saúde corporativa devem se atualizar rapidamente sobre as novas recomendações da ANS, não apenas para garantir conformidade com as normas, mas também para criar uma cultura interna de cuidado e prevenção.
Ações práticas que empresas podem adotar
A boa notícia é que existem diversas iniciativas que podem ser implementadas para garantir que as colaboradoras façam o exame de mamografia conforme recomendado. Abaixo, listamos algumas sugestões:
- Campanhas internas de conscientização: promover ações educativas em datas-chave, como o Outubro Rosa, mas também ao longo do ano, reforçando a importância do rastreio mesmo na ausência de sintomas.
- Lembretes personalizados: utilizar canais de comunicação interna para lembrar as colaboradoras de agendar seus exames, especialmente aquelas que estão na faixa etária de 40 anos ou mais.
- Parcerias com laboratórios e clínicas: negociar condições especiais ou facilitar o agendamento dos exames de mamografia, tornando o acesso mais rápido e simples.
- Dias de folga ou horários flexíveis: permitir que a colaboradora possa se ausentar para realizar o exame sem prejuízos, o que demonstra empatia e incentivo ao autocuidado.
- Monitoramento da saúde populacional: acompanhar de forma organizada os indicadores de saúde das equipes, especialmente em relação à adesão aos exames preventivos.
Wellbe: uma aliada estratégica para as empresas
Para colocar todas essas ações em prática, contar com uma plataforma especializada em gestão de saúde faz toda a diferença. É aqui que entra a Wellbe como uma aliada estratégica para as corretoras e empresas.
Por meio de sua plataforma, é possível:
- Monitorar a realização de exames preventivos, como a mamografia, por parte das colaboradoras;
- Identificar pacientes oncológicos e acompanhar sua jornada de tratamento com cuidado e humanização;
- Gerar relatórios e indicadores que ajudam as empresas a tomar decisões mais acertadas sobre campanhas de saúde;
- Automatizar lembretes e convites para participação nas ações de prevenção, tornando a operação mais eficiente e engajadora.
Em resumo, a Wellbe ajuda a transformar uma diretriz técnica da ANS em ações concretas de cuidado com a saúde das mulheres dentro das organizações.
Por que essa mudança importa tanto?
A relevância dessa atualização vai muito além da questão normativa. Estudos mostram que o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma. A cada ano, milhares de mulheres são diagnosticadas com a doença, e uma parte significativa dos casos poderia ter sido detectada precocemente — se o rastreio fosse feito conforme indicado.
Além disso, é importante lembrar que mulheres com idade entre 40 e 49 anos representam uma grande parcela da força de trabalho. Garantir o acesso delas ao rastreamento cuida da saúde e também reduz afastamentos prolongados, manter a produtividade e melhorar o clima organizacional.
Reforçando a cultura da prevenção
Mais do que nunca, a prevenção precisa estar no centro das estratégias de saúde corporativa. E isso começa por disseminar informações claras e acessíveis sobre as novas recomendações da ANS — incluindo a diferença entre mamografia de rastreio (para quem não tem sintomas) e a mamografia diagnóstica (para quem tem suspeitas clínicas).
Aliás, uma dica valiosa para empresas é compartilhar essas informações com seus colaboradores de forma objetiva e acolhedora, ajudando inclusive os homens a entenderem como apoiar esposas, mães e colegas de trabalho nesse processo.
A atualização da ANS sobre o rastreamento do câncer de mama é uma oportunidade para as empresas assumirem um papel ainda mais proativo na promoção da saúde feminina. Oferecer apoio, informação e estrutura para que as colaboradoras realizem seus exames preventivos é uma atitude que salva vidas.
E, para isso, contar com parceiros como a Wellbe é fundamental. Através de tecnologia, automação e inteligência de dados, a plataforma transforma informação em ação — e cuidado em resultado.
Porque falar de câncer de mama é falar de vida, e toda vida importa.